terça-feira, 5 de outubro de 2010

BOTAFOGO F. R.

   Ao analisar a tabela da primeira divisão (e da segunda também) do campeonato brasileiro podemos perceber que há muitos times. Uns denominados fortes, fracos, ruins, vitoriosos... Enfim, cada um tem sua marca registrada.
   O Botafogo para os torcedores alvinegros é um time de orgulho, raça, paixão e fidelidade mesmo na derrota, na série de empates ou anos sem ganhar algum título. Para os demais torcedores pode até ser motivo de chacota e de brincadeiras de mau gosto. Porém, eles não entendem nossa paixão, nossa fé e em nossa confiança em cada jogador assim como em nosso fiel Joel Santana (mesmo com seus erros banais nos últimos minutos de jogo).
   Quem não é botafoguense não consegue compreender nossa paixão pelo simples fato de não serem botafoguenses.
    Eu posso não entender de impedimento, posso não saber todos os nomes dos jogadores. Mas sei que amo, sou apaixonada pelo Botafogo. Podem me chamar de vira-folha e dizerem que me tornei fanática desde que entendam o meu amor e o meu orgulho de ser botafoguense assumida; também desde que entendam o meu sofrimento e minha indignação quando perdem; que entendam minha superstição de vestir a camisa e a bandeira em todos os jogos como amuleto de sorte; que eu possa gritar e vibrar em cada gol até ficar sem voz e poder dizer que é pela minha paixão botafoguense; que me deixem chorar em cada derrota ou em cada canção homenageando o meu Botafogo alias nosso Botafogo.
    Podemos não ser a maior torcida, nem causar tanta inveja assim. Entretanto, somos humildes e fiéis. Fiéis à escolha da estrela. Somos uma família enorme e supersticiosa envolvidos em uma só paixão, que é por ti Fogo! Cantamos, sorrimos, choramos e torcemos juntos. Pois na torcida somos iguais, somos um só. Simplesmente não escolhemos, FOMOS ESCOLHIDOS! A estrela nos chamou.
   E ao invés de um coração, bate esta estrela. Uma estrela que nunca deixará de brilhar até mesmo depois que morrer. Porque sei que este amor é eterno e não há ninguém que “cala esse nosso amor por ti, Fogo” ♫

Fogo ÔôÔ Fogo ÔôÔÔôôÔÔ
Fogo ÔôÔ Fogo ÔôÔÔôôÔÔ
Botafogo, meu destino
Sua estrela e o seu brilho
Me chamaram, me atraíram
Não escolho, fui escolhido
Vivo essa paixão
Botafogo no coração
No Engenhão eu vou torcer
E te ver mais uma vez vencer
Hoje tem jogo do Botafogo
O Glorioso é o meu grande amor
Te amo, Fogo
Te amo, Fogo
Te amo, Fogo ♫

domingo, 3 de outubro de 2010

J.L.


    Às vezes é tão difícil tomar uma decisão. Foi difícil, mas consegui. Não nego que tenha me doído, que não passou pela minha mente que era um erro... Enfim, não abri mão daquilo que acredito que é certo, que o meu coração julga ser certo.
    Naquele momento era como se fosse um deja vu, antes fosse. Eu já tinha passado por aquela situação, envolvendo as mesmas pessoas. Porem, uma Brenda diferente, mais madura. Não podia fazer a mesma escolha. Não me permitiria. Não aceitaria abrir mão da minha felicidade novamente.
    Há alguns meses na minha primeira escolha não me arrependo, porque com o tempo aprendi que era uma época de aprendizado. Eu precisava daquilo, daquela experiência, daquela pessoa.  Pena que passou. Aprendi o que tinha que aprender e só. O resto ficou na recordação, no passado.
   Ouvir a verdade, o não necessário é ruim, pior é falar. Sinto-me mal, triste, mas como disse eu não podia fazer a mesma escolha duas vezes. Sinto-me aliviada, livre... Mesmo que me doa.
   Quando se gosta de alguém não conseguimos ferir nossas lembranças, nossos planos, nossas recordações, nosso sentimento. Eu não poderia fazer isso com ele. Comigo. E nem com o meu sentimento. Se o fizesse, o peso seria maior que eu poderia agüentar.
   Te peço perdão. Sim, a você mesmo. Mas preciso ser sincera, verdadeira com você, comigo. Isso vai além de escolhas, são princípios que jamais vou quebrar se assim Deus me permitir.
   Você sabe que é importante pra mim, assim como sua amizade. Saiba que te gosto muito, até mais do naquela época. E sinceramente, torço no fundo da minha alma que seja muito feliz.

                                                                                                                        03h05min AM

domingo, 12 de setembro de 2010

F.C. ♥

Gosto dele. Gosto de estar com ele. Gosto de ser o que me torno com ele. Enfim, gosto dele.
Posso ser alguém que vários conhecem, mas quem sou perto dele é alguém que até eu mesma desconheço.
Sei da cores e todas que imagino possíveis. Mas em nossos momentos como um passe de mágica ganha mais cores. Cores novas, inexistentes e um tanto quanto desconhecidas.
O uso de mascaras, silêncios, constrangimentos e choros disfarçados em sorridos já não são necessários. Meus sentimentos transcendem a amizade ou uma simples paixão. Sempre lhe disse que não sei definir o que sinto. Não sei transformar fortes sentimentos e uma enorme alegria em expressões e ate mesmo sem algum erro de gramática, já que nesse jogo não existem regras. Porem sei o que sinto.
Percebo que sou “eu verdadeira” que está com ele, percebo que posso ser como sou sem pesos nem medidas. Sei que mesmo com defeitos o vejo como uma admirável pessoa com uma bela alma e um bom caráter. Tudo que sei, sei por ele e pelo o que sinto por ele. Sei dele. Sei de mim. Sei dos meus sentimentos e também dos meus pensamentos.
Como já dizia aquela música “quando penso em alguém só penso em você” e fico contente por isso. Sinto-me contente que mesmo com os apesares, me permitem ainda gostar de alguém. E que este alguém é ele.
Em alguns instantes de tanto pensar em sua pessoa (coisa que já se tornou um habito) o imagino com perfeição. Perfeito com defeitos. Perfeito com chatices. Perfeito por ser ele.
E é incrível como sou dominada e me deixo ser dominada por ele. Sinto como se todas as células do meu corpo as pertencem. Coisas minhas já não são mais minhas nem dele, soa nossas. Creio que isso vai alem de qualquer imaginação, qualquer entendimento, qualquer sentimento.
Antes o que era mente e corpo de menina se transformara em atitudes, desejos e corpo de mulher. Num instante acaba-se a inocência e cresce uma mulher decidida e cheia de si. Obviamente não totalmente adulta, pois sei que tenho muito que aprender e também muito que aprender com ele. É como se a cada instante me transformasse mais mulher, mais fêmea.
Em algumas ocasiões em minha mente tudo isso se passa como amor, porem nada sei de amor, nada do amor homem-mulher. E se acaso sei, posso lhe afirmar que é muito pouco, quase desconhecido. Posso não amá-lo. Alias não o amo. Entretanto, sei que é um sentimento tanto quanto forte, verdadeiro e sincero. Sem maldade, futilidade e promiscuidade.
Um sentimento fácil e difícil de dizer. E como todas e quaisquer pessoas sentem eu também sinto arrepios, meu coração dispara quando o vejo e  fico emocionada só por o ter e imaginar por perto.
Sempre disse que o futuro era muito importante e que devemos viver o presente pensando no tal futuro. Sempre disse e sempre me permiti viver assim. Mas quando se trata dele, é impossível pensar no futuro. Sendo que o que mais desejo é aproveitar intensamente cada instante, cada segundo que passamos juntos. Com isso acabo não dando a devida importância ao futuro. Se casaremos ou apenas juntaremos as escovas de dente. E também se teremos filhos ou apenas um gato que será tratado como este. Realmente, não me importo. Todas essas coisas citadas a cima perto dele ficam banais, insignificantes.
O que me importa agora é estar com ele aproveitando cada momento. Vivendo o hoje. Vivendo o agora. Vivendo o presente.

                                                                                                          12/09/10

Não há ...

Não há inocentes nem culpados. Não há o certo nem o errado. Não existem advogados de defesa e nem de acusação. Não há acusados.
O que realmente existem são os caminhos: caminhos longos, curtos, retos, curvados, perigosos. Porem não há o caminho certo. Depois de um tempo descobrimos que o caminho escolhido nos torna quem somos. Como já diziam “cada escolha uma conseqüência”  e como sempre terá mais de uma opção: boas ou más.
Tenho esperança que em algum dia qualquer descubro qual caminho escolher e o que ou quem me tornei com ele. Não sei o que pode acontecer depois, alias ninguém sabe.
A única coisa que sei e que aprendi desde cedo é que tenho que fazer escolhas. Minhas escolhas quase sempre foram vistas como aquelas que obtemos conseqüências más. Não ligo porque não existem inocentes e nem culpados, portanto, as escolhas indeferem o que sou diante nossa sociedade.
E já que falei sobre culpa, não se sintam culpados se algo acontecer comigo, “não há culpados”. Pensem que foi alguma conseqüência de minhas escolhas.
Queria poder saber mais do que sei. Queria ser mais do que posso. Queria poder mudar meu passado, minhas escolhas. Queria saber o tempo certo de fazer meus atos. Queria ser diferente.
Descobri que em meu mundo somos iguais, independente de conseqüências nos tornamos iguais por nossas escolhas.

                                                                                                                                 10/09/10 

Pensamentos, voem como o vento ♪

Às vezes, quando escuto uma musica ou vejo uma paisagem sinto que meus pensamentos se tornam uma revivência do passado com detalhes de certas situações. Também existem aqueles pensamentos que são o que deveria ter acontecido ou a ilusão do que queria que acontecesse.
Há dúvidas arrependimentos de atos e palavras, vontades, saudade. Obviamente fico perdida entre tantos pensamentos, mas como é bom imaginar. Sentindo imaginar. Imaginar sentindo.
Incrível como me preocupo com os detalhes: olhares, gestos, uma lágrima e com isso a saudade, a vontade se torna ainda mais verdadeira.
Queria eu poder organizar por assuntos, mas são tantas situações que envolvem vários tipos. Também queria que quando pensasse em alguém, este alguém sentisse ou soubesse que estou pensando nela. Que ficasse ciente do que penso, enfim, que pudesse pensar como penso (e com os mesmos detalhes). Confesso que seria algo totalmente importante e indispensável em meus relacionamentos, contudo, só os pensamentos, lembranças e recordações boas.
Se pudesse ser assim, pelo menos pessoas importantes para mim saberiam que pensava em todos mesmo depois que eu me fosse, depois de morrer. E sei que na eternidade continuarei pensando nessas pessoas independentes do lugar em que eu estivesse.
Portanto, deixo aqui meu recado para familiares e amigos: penso em vocês, amo vocês e para sempre isso se repetirá. Digo isso porque não sei exatamente acontecer comigo hoje, amanhã. Posso parar de falar, escrever, imaginar... Morrer!
Eu os amo e os meus pensamentos são de vocês.

                                                                                                                 05/09/10

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Mudanças

O novo em nossas vidas significa de alguma maneira mudanças, pensamentos novos, sentimentos renovados e mágoas esquecidas. Mas sabemos bem que esse processo de mudança não é fácil e também, por se tratar do nosso ego, fica difícil abrir mão dos nossos princípios, ou seja, daquilo que achamos que é o correto aos nossos olhos.
Sabemos que estamos em constate fase de mudança e aquela famosa “Síndrome de Gabriela” não é mais do que uma leve desculpa pra não passar por esse processo. No meu ponto de vista, adoro mudanças: seja de casa, de cidade, móveis ou a cor da pintura da parede. A sensação de começar o novo me satisfaz e me dá certo prazer. Mas quando se referem a perdoar, a esquecer daquilo que me fizeram sofrer e principalmente pensar diferente por uma nova experiência.
E sempre tem aquela ocasião ou situação que é mais que necessário mudar. É preciso renovar as forças e fingir que nada aconteceu, porque não é saudável guardarmos magoas para o resto da vida, pois sabemos bem que sempre há aquelas que nunca serão esquecidas. A mudança pode ate doer, mas a magoa de certas coisas com certeza dói muito mais.
Podemos ser humanos, sermos falhos e errar. Porem, “somos feito de carne e osso” igual diz minha mãe e temos sentimentos. Os erros podem ser até insignificantes para os que erram mas podem ser a gota d’água para o fim de uma amizade, para o término de um casamento ou a finalização de um relacionamento de longos anos.
Enfim, é complicado ao se falar que todas as pessoas já sentiram isso e pra cada um de nós há uma interpretação, um jeito de se expressar essa experiência.
Assim como na infância, Crescer dói, mudar dói, enfrentar o novo dói. A pior dor da mudança não é a mudança e sim o medo de mudar. Ter fé é fundamental em Deus e em si mesmo.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Para Acácio ♥

Várias pessoas passam pelas nossas vidas. Enquanto umas chegam, outras se vão ou por escolha ou pela natureza da vida.
A morte é tratada por muitos como forma de livramento. Livramento da dor, da solidão, dos problemas. Há aqueles que julgam injusta a tal morte, principalmente de entes queridos. E ainda existem os conformados de que em alguma hora tudo tem de acabar, mesmo que seja a vida.
As lembranças e a dor são suficientes para ficar no lugar desta pessoa que se foi? Não, pelo menos pra mim. O som de uma gargalhada não é o mesmo que ver a pessoa sorrindo; sentir o cheiro de um perfume pelo vento não é o mesmo que sentir na própria pessoa. Saudade não é o suficiente para o amor.
Existem amores que vão além da vida, alias, além da morte já que é este o assunto tratado. A morte não foi o suficiente para acabar com o amor que sinto aqui dentro. O amor com certeza foi e sempre será mais forte que os anos e o falecimento.
Quando passamos muito tempo com a pessoa e depois ela se vai, a dor é grande e profunda. Por favor, não ache que estou comparando dores e nem quero isso. Mas quando se passa pouco tempo e ainda quando se é criança [que é o meu caso], a ausência é horrível. O pior são os momentos em que precisamos de alguém e este alguém é aquela pessoa que se foi. Quando a saudade é demais sou capaz de comprar coisas apenas para acabar com este vazio, este eco que ficou entre nós.
Dedico este texto ao meu avô Acácio (1938 – 1996). A saudade é grande demais e a falta que me faz é indescritível. E sinceramente, comprar coisas já não esta sendo o suficiente.

“– Queria poder te dizer no fundo da minha alma que te amo ciente do que estou dizendo. E também me despedir. Te abraçar demoradamente sabendo que seria o ultimo. Portanto, fica aqui o meu adeus vovô!”